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O Segundo romance que mistura ficção cientifica e historia policial, traz de volta as personagens do primeiro volume da Série dos Robôs; o educado e calculista Robô Daneel Olivaw e o detetive desconfiado Elijah Baley. No primeiro volume da série, As Cavernas de Aço (1954), Elijah foi forçado a trabalhar com o robô sideral para resolver um crime que aconteceu na terra. Agora, Baley é forçado a viajar para fora do planeta para ajudar Olivaw a resolver um assassinato no planeta Solaria.
A história é sobre pessoas com fobias. O detetive Baley é agorafóbico, pois passou a vida inteira em cidades subterrâneas superpovoadas e por conta disso desenvolveu um medo de ficar em lugares abertos ao ar livre. Já os solarianos são o inverso disso, eles vivem em vastos campos abertos em propriedades distantes umas das outras, como se fossem ilhas particulares, e sua sociedade é administrada por robôs.
Asimov mais uma vez tenta na trilogia dos robôs mostrar como se daria o comportamento humano nas sociedades futuras, construindo vários tipos de civilizações em seus romances. Tentando não focar apenas nos robôs.
Agora Asimov mostra outro possível futuro da vida com robôs. Em Solaria, as pessoas vivem vidas isoladas em luxo futurista, cercadas por robôs. Dez mil robôs por pessoa. Elijah Baley é colocado em uma casa enorme cheia de robôs e tudo é um pouco assustador e misterioso, e não há como conduzir uma investigação. Uma trama com muito mistério e boa qualidade cinematográfica. Pode até ter sido a primeira semente de ideias que 60 anos depois daria origem a filmes como Ex Machina (2015). Nota-se também um amadurecimento na escrita de Asimov desde as primeiras histórias de Eu, Robô (1950).
É a melhor história de robô de Asimov até agora e eu gostei muito. O romance tem um foco mais rígido do que seu antecessor As Cavernas de Aço por causa desse ambiente alienígena restrito. Na verdade, existem dois quebra-cabeças principais na história: o do comportamento do robô e o da sociedade solariana. O mistério do plot é quase dolorosamente óbvio desde o início, mas a construção do mundo de Solaria é completamente cativante e carrega o romance. Também ainda interessante é como Asimov estabeleceu regras para seus robôs e, em seguida, apresenta situações da realidade para que eles falhem. Toda a série de robôs está cheia de experimentos mentais interessantes.
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